O câmbio automático é um sistema empregado em automóveis e motocicletas para troca de marchas realizada conjunto de transmissão do veículo, que detecta a relação entre a velocidade, rotação do motor, ângulo do pedal de acelerador e dos freios para decidir como e quando realizar a troca automática da marcha.
Este sistema originalmente funcionava basicamente com pressão do óleo e alguns mecanismos mecânicos como cabos e válvulas e por isso por vezes também foi chamado de câmbio hidramático que vem de hidráulica que é a força de pressão do óleo.
O nome hidramático caiu em desuso por ser relacionado aos veículos da General Motors que foram um dos primeiros a popularizarem o sistema de mudança automática, mas logo ficou comum entre várias montadoras e o termo mais usado passou a ser automático para não se referir a um modelo e sim ao esquema de projeto.
O câmbio automatizado, câmbio semiautomáticos ou câmbio robotizado é um sistema que usa computadores, sensores, e outros dispositivos para coletar dados do veículo como rotação do motor, velocidade e ângulo do pedal de acelerador para executar a aplicação da embreagem e a seleção de marchas no lugar do condutor.
Esse sistema foi projetado por montadoras de automóveis a fim de dar uma melhor experiência de dirigibilidade para os condutores, principalmente em cidades onde se há uma grande quantidade de trocas de marcha pelo motorista.
O câmbio Automatizado de dupla embreagem é uma evolução do câmbio automatizado, consiste em um mecanismo muito mais sofisticado de trocas de marchas, uma vez que apresenta dois eixos primários, um para marchas pares e outro para ímpares e marcha a ré, acoplados a duas embreagens.
Este sistema funciona de forma a próxima marcha sempre estar pronta para um engate rápido alternando entre a aplicação de um eixou ou outro e exatamente por esta resposta mais rápida que é o tipo de transmissão utilizada em veículos que buscam um desempenho diferenciado e com respostas agressivas típicas de esportivos.